sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


O que seu Filho come na escola?



             Você já observou como está cada dia mais difícil manter hábitos alimentares saudáveis dos nossos pequenos? Principalmente quando eles vão para escola.

Se a criança for habituada desde bebê a comer porções diárias de frutas, sucos e verduras. Quando crescem não rejeita esse tipo de alimento. Porém quando vão para escola existem dois problemas na continuidade desta alimentação rica e nutritiva!

A primeira barreira encontrada por nós pais, é conciliar a falta de tempo com a preparação de lanches benéficos. Então recorremos aos produtos industrializados como suco de caixa, biscoitos, bolos individualizados, salgadinhos, entre outros.

O segundo obstáculo é o contato diário com outras crianças que levam constantemente lanches industrializado. A influência que as crianças exercem sobre as outras é incrível!  

Mas para tentar minimizar esses problemas as escolas estão conscientizando os pais a oferecerem lanches menos industrializados, frutas e sucos naturais. Essa é uma excelente iniciativa por parte dos orientadores, mas nós pais também temos que fazer a nossa parte. E para isso, nosso blog reuniu algumas receitas simples, criativas e saudáveis. Quem sabe seu filho não começa a influenciar os outros coleguinhas a levarem lanches diferentes e nutritivos!



Sanduiches Divertidos

Vamos precisar de:

* Pão de forma sem casca

* Formas para fazer biscoitos (vazadas e grandes)

* Patê de presunto (pode ser o da preferência do seu filho)

Como se faz:

Corte duas fatias de pão de forma com o mesmo formato. Você pode usar de estrela, bonecos ou até coração. Para cortar basta pressionar a forma sobre cada fatia, passe o patê em ambas as partes, se preferir pode misturar cenoura ralada. Para decorar coloque rodelas de azeitonas ou uva passas. Embale com papel filme e pronto!

Dica: Se seu filho estuda no período da manhã você pode fazer o sanduiche pela noite, guarda na geladeira, e está prontinho para ir para lancheira pela manhã!



Suco Natural de Frutas

Vamos precisar de:

* Maracujá

* Uma folha de couve

Como se faz:

Faça o suco de maracujá e depois de coado bata com a couve, coe novamente. A couve dará uma cor diferente, enriquece o suco e o sabor é bastante agradável. Experimente!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Aprenda a realiza a limpeza da boca de seu bebê de acordo com a idade
    
Quem já não viu uma criança aos berros na hora de escovar os dentinhos? As mães ficam desesperadas e muitas vezes deixam de realizar a tarefa para tranqüilidade voltar a reinar. Mas tudo isso pode ser evitado, se desde pequeno a mamãe cultivar o hábito de limpeza da pequena boquinha essa tarefa será prazerosa e divertida.
Acompanhe como se deve realizar a limpeza da boca do bebê de acordo com a idade e quantidade de dentinhos:

Recém-nascido até o sexto mês

Com a ponta de uma fralda ou gaze, envolva o dedo indicador e molhe em água filtrada. Passe delicadamente a fralda pelas gengivas, bochechas e língua. A limpeza deve ser realizada pelo menos três vezes ao dia. Mesmo que o bebê tenha uma alimentação exclusiva com leite materno. Esse procedimento evita os chamados "sapinhos" e prepara o bebê para as fases seguintes, criando um hábito de cuidados com sua boquinha.


Sexto mês até possuir mais de quatro dentes

Por volta do sexto mês nascem os primeiros dentinhos e nesse período a fralda ou gaze é substituída pela dedeira de silicone. A ponta da dedeira é semelhante a cerdas de escova dental. Com a dedeira introduzida no dedo indicador, molhe-a na água filtrada e efetue a limpeza. Agora enfatize os dentinhos, converse com seu bebê dizendo que está limpando o dente e que vai ficar branquinho, se desejar cante uma música no momento da higiene. Repita o processo principalmente após a última refeição.

Com mais de quatro dentes (entre o 8° e o 12° mês)

Cada criança se desenvolve num ritmo diferente. Mas quando ela possuir mais de quatro dentes, independente da idade, é hora de introduzir a escova dental. Fique atenta na hora da compra, escolha escovas com a cabeça arredondada e de preferência que o material seja de silicone. Observe na embalagem a faixa etária recomendada pelo fabricante, alguns recomendam conforme a quantidade de dentinhos.

A escova deve ser molhada em água filtrada e delicadamente passada sobre os dentinhos do bebê, feita a escovação, deixe-o brincar com a escova. Mas fique muito atenta para não causar acidentes, como cair com a escova na boca. Sempre supervisione a criança.


“A melhor maneira de escovar os dentes dos pequenos é fazendo movimentos circulares ou ondulados em toda superfície do dente”
Dos 12 meses aos 24 meses;

Se todas as etapas foram realizadas, seu bebê certamente já estará habituado quanto aos cuidados com sua boquinha. Nessa etapa começa a introdução do gel dental. Mas atenção! Porque o gel dental deve ser sem flúor, procure por um creme dental específico para bebês, que possa ser ingerido.

Nesse período comece a escovar seus dentes na presença da criança, ensine-a o ato de cuspir o creme dental. Quando for a vez dela, incentive-a para que cuspa o gel dental. Escove todos os dentes da criança e depois passe a escova para ela ir aprendendo como escovar.

 A melhor maneira de escovar os dentes dos pequenos é fazendo movimentos circulares ou ondulados em toda superfície do dente, principalmente onde o dente encontra a gengiva. Use pouco creme dental, e assim que seu pequeno aprender a cuspir troque para o gel dental para um que possua flúor. Ah! Não esqueça de levar seu pequeno com regularidade ao Odontopediatra!




Higiene bucal começa no peito

    

Você já deve ter se perguntado: Qual a idade certa para levar o bebê ao dentista? Ou quando começo a fazer a limpeza da pequena boquinha?

Fomos descobrir estas e outras respostas, para deixar você mamãe por dentro desta importante parte de higienização, e para deixar a boquinha do seu bebê sempre limpinha.

Segundo a Drª. Mara Barreto, odontopediatra e coordenadora da clínica odontológica para bebês da Universidade Tiradentes (UNIT), a limpeza da boca do bebê deve ser realizada desde as primeiras semanas de vida. Ela alerta que quanto mais cedo se inicia a higienização, mais adaptado a rotina o bebê ficará.

Ela explica que com a ponta da fralda ou uma gaze de algodão e água filtrada é possível deixar a boca do bebê limpa e longe de possíveis bactérias, causadas pelos resíduos de leite e saliva. E lembra que muitas mães descuidam na hora de limpar a parte interna da boca, bochechas e gengivas, concentrando-se apenas na língua.

“O ideal é que a gaze seja envolvida no dedo indicador, umedecida na água, e a mamãe passe delicadamente em toda boca. Principalmente após as mamadas”, recomenda à especialista.

Conforme o bebê vai crescendo surgem os primeiros dentinhos, e é nessa fase que também começa a transição da amamentação exclusiva para introdução de novos alimentos. Por volta do 6° mês, a odontopediatra recomenda que seja introduzida a dedeira de silicone ou escova de dente, dependendo da quantidade de dentinhos que a criança possua.



Evitando a Cárie de Mamadeira  

  A odontopediatra conta que é muito importante a orientação durante a gestação, para que a mamãe possa adequar seus hábitos alimentares, já que a formação dos dentinhos do bebê ocorre ainda no ventre materno. E alerta para o aleitamento materno exclusivo ate o sexto mês do bebê, como garantia de um desenvolvimento saudável em todas as áreas, inclusive no desenvolvimento facial.

“Na clínica damos todas as orientações, oferecemos palestras para as gestantes e mães com bebês, além de tratarmos bebês que já apresentam a chamada cárie de mamadeira. A cárie de mamadeira é uma condição que pode destruir os dentes do bebê ou da criança. Sua causa está ligada á ingestão constante de líquidos doces, por longos períodos, sem a realização adequada da higiene bucal”, explica.

A mamãe Luciene Santana diz que levou sua filha Melissa de apenas dois anos e meio, porque ela tem a chamada cárie de mamadeira. Ela conta que a menina mamava durante toda a noite, e não era realizada a limpeza entre as mamadas. A odondopediatra esclarece que muitas mães desconhecem que a lactose, composição do leite, é um tipo de açúcar, e por isso devem adotar o hábito da limpeza mesmo durante a noite.

 É importante lembrar que os cuidados com a higiene bucal do bebê devem ser adotados antes mesmo do aparecimento do primeiro dentinho, assim ele estará melhor adaptado, quanto ao hábito da escovação nos primeiros anos de vida.







Grávida!
40 semanas de expectativas e descobertas



            Essa simples palavra representa uma constante mudança na vida de uma mulher. Essas mudanças começam antes mesmo dela saber que esta grávida, a noite parece que fica curta, cansaço excessivo, muito sono mesmo tendo dormindo bem a noite, sensibilidade nos seios, irritação com cheiros e um embrulho no estômago logo ao despertar.

Esses são apenas alguns dos tantos sintomas que a mulher apresenta durante a gestação, esses sintomas se estendem também ao humor, afinal muitos hormônios começam a circular dentro do seu corpo. Uma série de mudanças se inicia, e durante 40 semanas as transformações não param. Um mundo de novas descobertas, sensações e desejos nunca antes sentidos.

Ser mãe não é uma tarefa fácil, já na gestação as barreiras começam a surgir. É uma indisposição não compreendida pelo companheiro, desejo de comer coisas estranhas, sentimentos aflorados, e você se pergunta o que está acontecendo comigo? Calma! Isso é um processo de adaptação, corpo e mente trabalham de forma acelerada para suprir todas as necessidades desse novo ser que se forma em seu ventre. A cada semana que se passa o laço entre mãe e filho se fortalece, o som do coração da mamãe é música para os pequeninos ouvidos do bebê que cresce cada dia mais, sua voz soa como uma canção de ninar, da mesma forma que o pulsar acelerado do coração de seu bebê é como uma sinfonia perfeita!

Você cresce para frente, para os lados, para trás e se acha linda. Não reclama do peso, do cabelo ou da pele, seu nível de satisfação consigo mesma é enorme. Você lê loucamente, procura entender o mistério do parto, do desenvolvimento fetal, da melhor roupinha para sair da maternidade. Deseja ser a melhor mãe, amamentar, dar banho, trocar fralda, e principalmente ver a carinha do bebê.

Quando você se acostuma com a barriga grande, roupas largas, noites mal dormidas, levantar a cada 2 horas para fazer xixi, comer um monte de frutas e verduras chega a hora do nascimento. Um momento especial que causa muitas expectativas tanto na mãe quanto no pai, afinal uma espera tão longa para ver o rostinho daquele que se comunicava através de chutes e empurrões e que foi capaz de conquistar o seu amor sem nunca lhe dizer uma palavra. Em poucos instantes ele estará aí, em seus braços como um presentinho do céu.  Amor de mãe é assim inexplicável e sem medida.

Bem Vinda ao maravilhoso mundo das mães!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


    Agora é com o papai!
O homem está participando cada vez mais da criação dos filhos


       Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, em 2008, o perfil do homem brasileiro mudou!  O homem moderno está envolvido cada vez mais nas tarefas da casa, e nos cuidados com os filhos. De acordo com a pesquisa, cerca de 50% dos casados sentem-se capazes de cuidar da casa e dos filhos sozinhos e 90% dizem ser tão atuantes na educação das crianças quanto as mães.

Hoje não é de se estranhar ver um homem carregando o bebê e a sacola, levando o filho ao consultório pediátrico e até ao parque para um passeio. Com o estilo de vida que a mulher leva atualmente, o homem tem que cada vez mais se desdobrar para manter o equilíbrio no lar.

Para a psicóloga Talita Castor, esse comportamento em nada diminui ou interfere na masculinidade. Ela diz que o avanço da mulher no mercado de trabalho influenciou uma maior participação masculina na criação dos filhos e nas tarefas domésticas, mas o que motivou essa mudança no padrão masculino foi a mídia. “Além da necessidade de inserção do homem nas atividades do lar, a mídia também influenciou na mudança do perfil masculino. Houve uma difusão muito grande nas mídias e essa nova geração já assimilou esse novo modelo espontaneamente”, esclarece.

Podemos comprovar que o número de pais que dividem os cuidados com os filhos e participam ativamente da vida deles, hoje, é uma realidade. Jefferson Pereira, que é pai de primeira viagem, conta que está bem adaptado a sua nova rotina e se diz muito feliz com a chegada do pequeno Nicollas, de apensa 2 meses. “Já me acostumei a levantar de madrugada para ajudar a Laís a trocar o bebê. Antes de dormir organizo tudo que vou precisar na mesinha ao lado da cama para facilitar”, revela o Auxiliar Administrativo. Laís Pereira, esposa do Jefersson, diz que não está surpresa com o auxílio prestado pelo paizão. “Ele sempre foi cuidadoso, ainda na barriga conversava muito com o bebê e já falava que ia ajudar a cuidar dele. Não tenho do que reclamar ele me ajuda muito”, confessa a jovem mamãe.

Diego Tavares é outro exemplo dessa tendência. Pai de Miguel, 2, e da pequena Tarsila, de 4 meses, acha prazeroso ajudar nos cuidados com os filhos, além de considerar isto importante para estreitar os laços com os pequenos. Ele conta que desde a gravidez manteve um relacionamento muito próximo com eles. Lembra também que quando o Miguel nasceu ele se dispôs a trancar até a faculdade, isso para ter mais tempo e acompanhar de perto o crescimento do menino.
Hoje ele está ajudando nos cuidados da pequena Tarsila, agora mais seguro participa ativamente dos cuidados com ela. A esposa de Diego, Úrsula Tavares, confirma que ele é um excelente pai. “Ele é muito paciente e amoroso com as crianças. Sempre me ajudou muito desde a troca de fraldas até na hora de colocá-los na cama. Tem dias que só o Diego consegue colocar a Tarsila para dormir”, revela.

Satisfação Feminina
         As mulheres apóiam essa mudança. Esse novo perfil masculino oferece aos filhos um ambiente familiar mais estruturado e com menos interferência de terceiros já que, na ausência da mãe, o pai se faz presente em diversas ocasiões.

No lar atual, a figura paterna não é mais aquela de homens que trabalhavam fora e, quando chegavam em casa, só descansavam para o dia seguinte. Assim como a mulher, eles chegam após o trabalho e continuam sua jornada, agora com os filhos, seja ensinando a tarefa escolar, cuidando deles enquanto a mãe trabalha ou apenas brincando com eles para estreitar os laços afetivos.

Essa mudança do comportamento masculino não foi algo que aconteceu de repente. “Esse processo pelo qual o homem vem passando ao longo das décadas foi mudando gradativamente, e hoje o padrão do homem tornou-se participativo e sensível. Essa nova geração de homens incorporou bem esse papel e o faz com prazer. Se há algumas décadas atrás, esse comportamento era inimaginável, hoje eles assumem essa responsabilidade e até gostam”, garante a psicologia Talita Castor. 

Ela acrescenta ainda que essa dedicação dos pais aos filhos foi uma maneira de possibilitar que as mulheres continuassem no mercado de trabalho, e assim aumentassem a renda familiar, dividindo também as responsabilidades financeiras do casal.



Quem disse que ser mãe é fácil?
            Sempre imaginamos que a maternidade nos traz inúmeras alegrias. Sabemos o quanto iremos gastar, das noites mal dormidas e dos momentos indescritíveis pelos quais passaremos! É isso mesmo. Ser mãe é uma mistura de emoções, é a confirmação de coisas que sabíamos de antemão e de coisas que jamais pensaríamos sentir!
Um rápido passeio pelo shopping, uma ida rápida ao supermercado, ou até mesmo a diversão do fim de semana, fica mais complicado com a chegada dos pequenos. Antes deles, as preocupações talvez fossem outras: meu cabelo, minhas roupas, minhas unhas. Hoje é a sacola, se coloquei as fraldas, se há roupinha extra, lencinhos, água e se o bebê não está sujo! Quem nos vê em público não imagina o trabalho nos bastidores até chegar até ali. As crianças arrumadinhas, mães atentas segurando nas pequenas e inquietas mãozinhas, conversas interrompidas em qualquer frase – e recomeçadas também em qualquer frase! Quem já é mãe sabe do que estou falando; quem ainda não é, saberá um dia.
Ser mãe não é uma tarefa fácil, mas é possível. É a experiência mais prazerosa que já vivi. É uma dedicação exclusiva e extrema, temporal, mas que passa tão rápido, tão rápido, que temos de aproveitar ao máximo essa canseira diária. Quando nossos filhos são bebês, a recompensa pelas fraldas sujas a cada mamada, o sono interrompido na madrugada e o choro de cólicas é o sorrisinho no meio de um cochilo, o espreguiçar interminável, e a pequena e frágil mãozinha segurando nosso dedo. São coisas que ficam na memória e superam o cansaço, a falta de tempo para cuidar de nós mesmas, as noites mal dormidas, e o corpo que, às vezes, não volta ao normal!
Quando aprendem a falar, eles começam a responder, a gritar e a chorar. Choram por tudo – e por nada também; choram em casa, e, às vezes, nos fazem pagar o maior “mico” no supermercado. A recompensa para isso é o “mamãe amo” (mamãe te amo), “dicupa” (desculpa) e “co que?” (por quê?). A alegria que sentimos a cada nova palavra pronunciada, a rapidez com a qual aprendem tudo e a separação que começa a acontecer nessa fase, supera todo chororô passado.
Quando estão na escola, gastamos aos montes, compramos um amontoado de papel que nunca vemos, cola, lápis, emborrachado, etc., etc. Acordamos cedo para levá-los à escola, nos preocupamos com a farda, os lanches, ficamos pensando se estão bem, se comeram tudo, e, quando vamos buscá-los, vemos que estão bem, felizes e fizeram até amizades com os outros coleguinhas! O prêmio aí vem em forma de desenhos irreconhecíveis, letras tortas e rabiscadas, mas cheinhas de significado para nós.
Em cada fase da vida de nossos filhos há sempre um período de turbulência no qual falamos: “não vou aguentar”! Choramos e pensamos que não vai passar. Mas passa, e passa tão rápido que depois sentimos saudades de quando o pezinho cabia na palma de nossas mãos, de quando éramos a pessoa mais importante da vida deles, de quanto dependiam de nós para qualquer atividade. Por isso eis um conselho: Aproveite, ao máximo, cada linda e passageira fase da vida de seu filho, porque eles crescem muito rápido.
Ah! E a recompensa por todo esse agradável trabalho é a certeza de que cumprimos nosso papel de mãe, que criamos filhos amáveis, sensíveis, companheiros e educados. Ser mãe nos torna pessoas melhores, mais companheiras, amigas e menos egoístas. Pensamos no mundo em que vivemos, nos preocupamos com o que comemos, falamos e fazemos, afinal, somos exemplo!
Ser mãe é um maravilhoso presente concedido a nós... Não deixe de receber o seu!









Qual a melhor idade para ser mãe?
Estudo, carreira e sucesso, tornaram-se prioridade na vida da mulher moderna. A maternidade ficou em segundo plano, mas atenção para melhor idade para engravidar.

Atualmente as mulheres vêm adiando a maternidade. O papel da mulher na sociedade moderna mudou e agora, além de esposa e mãe, ela também busca a inclusão no mercado de trabalho e a qualificação, visando um cargo melhor. Essa realidade teve influência no número de filhos e também na idade em que a mulher torna-se mãe.

O obstetra Artime Costa alerta sobre a fase em que a mulher deve engravidar. Ele diz que o melhor é antes do 35 anos, pois o avanço da idade pode trazer complicações para a gestante e para o bebê. “A diabetes gestacional, hipertensão arterial,  abortos espontâneos, e até possíveis alterações fetais, geralmente cromossômicas, ocorrem em mulheres com mais idade”, explica. Isto porque os óvulos envelhecem junto com a mulher. Na prática, há tanto uma diminuição na qualidade desse óvulo quanto na capacidade de ele ser fecundado.

Para os especialistas, a idade é a maior inimiga da mulher. Mesmo ovulando normalmente, mulheres acima dos 40 anos começam a ter dificuldade de engravidar. Porém, o avanço da medicina continua a auxiliar as que tardam a gestação: técnicas de reprodução assistida aumentam as chances de uma mulher com mais idade ter uma gestação tranquila e um bebê saudável.

Aline Aragão confirma que a busca pela carreira profissional foi prioridade em sua vida. Ela conta que a mãe dela, aos 20, já tinha três filhos e com a idade de Aline hoje, 30, já havia feito laqueadura após o quinto bebê. Mas após conseguir suas metas pessoais e com pouco mais de 11 meses que subiu ao altar, o desejo de tornar-se mãe aumenta a cada dia.

“Quero ser mãe! Quero sentir na pele a realização de ser mulher, pois diferente de quando tinha vinte, acredito que a mulher só é plena quando se torna mãe. Quero planejar a minha gravidez e até 2014, quero estar com pelo menos dois bebês”, revela Aline.


 E a vida profissional?

Para além das questões de saúde, a maior barreira encontrada pela maioria das mulheres é conciliar a carreira que lutou muito para conseguir com o papel de mãe. Quem já é mãe sabe que um bebê requer bastante atenção. Quem está planejando tornar-se mãe pensa nas barreiras que irá encontrar ao longo do caminho. Mas quando a mulher está decidida em sua escolha, logo aparecem respostas e soluções.

Rachel Oliveira, 34, sabe bem o que é isso. Depois de casada mudou-se com o marido para São Paulo, onde fez graduação e vários cursos. Hoje, com quase 11 anos de casamento, está grávida pela terceira vez. Ela deu uma pausa na carreira para dedicar-se exclusivamente à família. Mãe de duas meninas (Júlia, 4, e Sophia, 2) e esperando a terceira para o fim de outubro, ela conta que ser mãe mudou muitas coisas em sua vida.

“Entendo que é impossível conciliar a criação dos filhos da forma como acredito ser a correta tendo que me dividir entre casa e trabalhar fora. Decidi ficar em casa e poder acompanhar de perto todo o desenvolvimento e crescimento de minhas filhas para poder, mais na frente, ter a certeza de que fiz tudo que estava ao meu alcance e dei o meu melhor. Para isso é preciso ter consciência de que muitas coisas devem mudar como, por exemplo, o padrão de vida, lidar com o preconceito das pessoas, e até mesmo o nosso”, expõe.

Já Adriana Marques, que é mãe de Victor Hugo, um garoto de 10 anos, diz que foi mãe muito jovem, aos 20. Agora com 30, pensa em ter mais um bebê, mas primeiro vai se dedicar a alavancar sua carreira profissional. “Diante dos avanços da ciência acho que a questão idade já não é tão importante, o acompanhamento que é feito ajuda a solucionar problemas que possam prejudicar o bebê e a mãe”, defende.

Para Adriana não adianta ter um bebê e não poder acompanhar seu desenvolvimento, dar educação e carinho. Trabalhando e estudando não sobraria tempo para o filho que já tem entendimento da situação. Segundo ela, se fosse ter um bebê dentro dos próximos cinco anos, não teria tempo para acompanhá-lo como fez com o primeiro.

A jovem jornalista Aline Aragão diz que pensa muito em como será sua rotina com uma criança para cuidar e ter que dar conta de sua vida profissional. "Confesso que tenho medo e um milhão de dúvidas. Mas acho que está na hora. Trinta é a idade do sucesso, seja no amor, no trabalho e, por que não, na maternidade", finaliza.