quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Quem disse que ser mãe é fácil?
            Sempre imaginamos que a maternidade nos traz inúmeras alegrias. Sabemos o quanto iremos gastar, das noites mal dormidas e dos momentos indescritíveis pelos quais passaremos! É isso mesmo. Ser mãe é uma mistura de emoções, é a confirmação de coisas que sabíamos de antemão e de coisas que jamais pensaríamos sentir!
Um rápido passeio pelo shopping, uma ida rápida ao supermercado, ou até mesmo a diversão do fim de semana, fica mais complicado com a chegada dos pequenos. Antes deles, as preocupações talvez fossem outras: meu cabelo, minhas roupas, minhas unhas. Hoje é a sacola, se coloquei as fraldas, se há roupinha extra, lencinhos, água e se o bebê não está sujo! Quem nos vê em público não imagina o trabalho nos bastidores até chegar até ali. As crianças arrumadinhas, mães atentas segurando nas pequenas e inquietas mãozinhas, conversas interrompidas em qualquer frase – e recomeçadas também em qualquer frase! Quem já é mãe sabe do que estou falando; quem ainda não é, saberá um dia.
Ser mãe não é uma tarefa fácil, mas é possível. É a experiência mais prazerosa que já vivi. É uma dedicação exclusiva e extrema, temporal, mas que passa tão rápido, tão rápido, que temos de aproveitar ao máximo essa canseira diária. Quando nossos filhos são bebês, a recompensa pelas fraldas sujas a cada mamada, o sono interrompido na madrugada e o choro de cólicas é o sorrisinho no meio de um cochilo, o espreguiçar interminável, e a pequena e frágil mãozinha segurando nosso dedo. São coisas que ficam na memória e superam o cansaço, a falta de tempo para cuidar de nós mesmas, as noites mal dormidas, e o corpo que, às vezes, não volta ao normal!
Quando aprendem a falar, eles começam a responder, a gritar e a chorar. Choram por tudo – e por nada também; choram em casa, e, às vezes, nos fazem pagar o maior “mico” no supermercado. A recompensa para isso é o “mamãe amo” (mamãe te amo), “dicupa” (desculpa) e “co que?” (por quê?). A alegria que sentimos a cada nova palavra pronunciada, a rapidez com a qual aprendem tudo e a separação que começa a acontecer nessa fase, supera todo chororô passado.
Quando estão na escola, gastamos aos montes, compramos um amontoado de papel que nunca vemos, cola, lápis, emborrachado, etc., etc. Acordamos cedo para levá-los à escola, nos preocupamos com a farda, os lanches, ficamos pensando se estão bem, se comeram tudo, e, quando vamos buscá-los, vemos que estão bem, felizes e fizeram até amizades com os outros coleguinhas! O prêmio aí vem em forma de desenhos irreconhecíveis, letras tortas e rabiscadas, mas cheinhas de significado para nós.
Em cada fase da vida de nossos filhos há sempre um período de turbulência no qual falamos: “não vou aguentar”! Choramos e pensamos que não vai passar. Mas passa, e passa tão rápido que depois sentimos saudades de quando o pezinho cabia na palma de nossas mãos, de quando éramos a pessoa mais importante da vida deles, de quanto dependiam de nós para qualquer atividade. Por isso eis um conselho: Aproveite, ao máximo, cada linda e passageira fase da vida de seu filho, porque eles crescem muito rápido.
Ah! E a recompensa por todo esse agradável trabalho é a certeza de que cumprimos nosso papel de mãe, que criamos filhos amáveis, sensíveis, companheiros e educados. Ser mãe nos torna pessoas melhores, mais companheiras, amigas e menos egoístas. Pensamos no mundo em que vivemos, nos preocupamos com o que comemos, falamos e fazemos, afinal, somos exemplo!
Ser mãe é um maravilhoso presente concedido a nós... Não deixe de receber o seu!









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